Abraços*
Agora estão quase todos plas bandas de Bujedo, no primeiro nível do Encontro de Oração. Ainda estou para ver se vão por aqui passar a contar as novidades...
Já avisei que assim vou partir para a violência!...
Olé pessoal! Como responsável pela oração, decidi estabelecer uma lista, para que cada um saiba a sua vez de fazer a oração.. a lista foi feita por ordem alfabética dos nossos nomes e aqui vai ela..
- Ana
- Cristiana
- Helena
- Henrique
- Joana
- Jorge
- Natália
- Nídia
- Rui
Ah..mais uma coisinha ...se os animadores quiserem de vez em quando fazer parte desta lista..penso que estão à vontade! =)
Este próximo sábado, a nossa Aninha faz oração e vai-se seguindo a lista!
Vou fazer uma coisa do género.
Aqui fica uma imagem.
Deixo ao critério dos autores deste blog, preencherem o infinito espaço em branco deste post por aquilo que a imagem sugere...
Pode ser?
*Leiria
18 e 19 / 10 / 08
*Caldas da Rainha
15 e 16 / 11 / 08
*Vila Nova de Famalicão
13 e 14 / 12 / 08
*Vialonga e Sobralinho
17 e 18 / 1 / 09
*Portimão
21 e 22 / 2 / 09
*Funchal
21 e 22 / 3 / 09
*Campeonato Nacional
25 e 26 / 4 / 09
18 e 19 / 10 / 08
*Caldas da Rainha
15 e 16 / 11 / 08
*Vila Nova de Famalicão
13 e 14 / 12 / 08
*Vialonga e Sobralinho
17 e 18 / 1 / 09
*Portimão
21 e 22 / 2 / 09
*Funchal
21 e 22 / 3 / 09
*Campeonato Nacional
25 e 26 / 4 / 09
Ps: para saberem quando vou faltar xD
O início de um texto para mim nunca é tarefa fácil: as palavras custam a sair, as ideias teimam em não aparecer e a tão esperada "inspiração" parece que está lá bem escondida no seu cantinho. No entanto, à medida em que me debruço sobre o texto, o envolvimento vai sendo maior, as ideias ao poucos tornam-se claras e as palavras vão fluindo espontaneamente.
Da mesma maneira se passou com a minha ida para Bujedo. Apesar das boas expectativas que tinha, os "relatos" sobre Bujedo eram demasiados vagos, indefinidos e misteriosos, nos quais era uma constante a ideia de que era "uma experiência muito importante e forte na nossa caminhada e que tínhamos que aproveitar todos os momentos que por lá iríamos viver". Ainda que levasse comigo curiosidade, ansiedade e abertura, levava também alguma incerteza e confusão. A época de exames tinha acabado muito recentemente e eu sentia-me cansada e desanimada, de modo que só queria "férias a sério". Já para não falar na suposta "barreira" da língua.
E assim fui, de bagagem na mão, de espírito dividido, pronta para Bujedo.
Hmm, lembram-se das tretas que acabei de escrever de uma tal "incerteza e confusão", "cansaço e desânimo" e "barreiras"? Pois podem tratar de esquecer isso, porque foi exactamente isso que me aconteceu logo que lá cheguei.
Encontrei um espaço de tal modo preenchido por alegria, satisfação, convivência e solidariedade que não havia de modo algum espaço para desânimo, confusão ou cansaço.
Encontrei pessoas, encontrei língua diferente, encontrei hábitos diferentes, encontrei felicidade, encontrei amigos, encontrei divertimento, encontrei emoções, encontrei esclarecimento, encontrei Deus, encontrei experiências, encontrei umas "férias a sério"... e mais uns montes de "encontrei" poderia continuar a dizer.
E assim cheguei, cheia de "encontrei" e de vontade de estar no grupo, pronta outra vez para Bujedo : )
Leite +/- 9 Litros Rui, Joana
Cereais 4 caixas de chocapic, Jorge, Rui (nestun)
2 de nestun Cris,Ima
Açúcar 1 kg Helena
Café 1 frasco Abilheira
Pão de forma 4 sacas Nidia, Alcides
Queijo Ana
Fiambre/ mortadela Natália
Bolachas cada um leva as suas preferidas
Nutela 1 embalagem Henrique
Fruta Helena, Jorge (maracujás)
Lasanha 6
Bebidas Cada um leva as sua preferida
Pizza 6
Batatas fritas 6 sacas Jorge, Natália
Chá Cris, Ana
Bolos/bolinhos Quem quiser levar alguma doçaria
Frango Compra-se por lá
*Não esquecer: Ter sempre algum dinheiro à mão.
Mais uma vez temos os mesmos animadores :)
Venham lá os atrasos do Abilheira e a organização do Alcides.
Não tinha expectativas...
Uma longa viagem com muitas paragens, para idas à casinha...:)
Estou em Bugedo e a magnitude do edifício deslumbra-me, mas a minha receptividade é quase nula. Sei que estou birrenta, que não quero aprender espanhol, não quero comer aquela comida, dormir naqueles quartos, acordar com aquela música...
Bugedo não tem definição. Ainda não consegui explicar a ninguém o que lá fiz, o que passei, o que vivi. Limito-me a dizer que gostei, foi importante e ponto, fica por ai...
Caminhei, ri, resmunguei, dormi em pé...
Foi uma semana fantástica, cheia de coisas novas inesperadas, incertezas, dias para pensar, reflectir, avaliar, exprimir tudo aquilo que se passa comigo, com os outros, tudo aquilo que sou, o que não desejo ser, e o que poderei ser se seguir este caminho no meu ritmo da forma mais correcta...
Encontrei pessoas diferentes, vidas diferentes, uns mais crentes outros menos, grupos como o nosso Mesa de Pau, com defeitos, virtudes, coisas a mudar, problemas, motivações...
Trouxe amizades fortalecidas, força para continuar, espírito de solidariedade, vontade de fazer voluntariado, um puxão de orelhas do Abi...
Sinceramente, não tinha a minima vontade de ir passar aqueles dias a um lugar que não conhecia, rodeada de pessoas que não conhecia e com uma língua com que pouco me entendia. O que é que aquela porra ia contribuir pra minha vida? Não via nada mas mesmo nada de bom naquela ida. Além disso, estava mais pra lá do que pra cá e o que tinha em mente era abandonar o grupo (e estava decidida a fazê-lo). Contudo, fui “convencida” a ir mesmo não percebendo porquê e para quê.
Ora bem, no dia 22 de Julho lá fomos nós na maravilhosa carrinha com um ar condicionado duvidoso e com as malas aos pés. Uns mais bem dispostos, outros a queixarem-se de tudo.
Quando lá chegamos, assustei-me um bocadinho. Muito caladinha, observava tudo e pensava “OMG! O que é que eu vou fazer aqui uma semana?!” Mas não entrei em pânico (como de costume) e como sou boa rapariga dei o benefício da dúvida e esperei mais um diazinho. Atrás desse diazinho veio outro diazinho e atrás desse outro. Quando dei por mim, e como melodramática que sou, estava a pensar “Bolas, isto é bom de mais pra ti! Não estás à altura disto!”. Quer dizer, eu já estava lá, o que é que podia fazer? Então, deixei os dramas de parte e decidi entregar-me por completo aquele encontro que dias antes tinhas achado uma perda de tempo. Acredito que vivi uma das melhores experiencias da minha vida e que isso me fez mudar.
O caderninho amarelo está numa gaveta de minha secretária e ainda não o abri desde que cheguei. Olho para ele quase todos os dias e não o consigo abrir. Não consigo porque tenho saudades. Saudades daquele sitio, daquelas pessoas e do bem me fez lá estar. Foi em Bujedo que descobri que o nosso grupo não é o único a ter problemas e que a língua não é entrave para nada. Descobri quem sou e o que cá ando a fazer. E cresci por isso, por descobrir. Posso ter sido resmungona e chata em relação às caminhadas, aos horários e à confusão que são as refeições deles mas eu não mudava nada, nenhuma experiência, dinâmica ou oração.
Voltei de Bujedo com vontade de fazer mais pelo Grupo e pelos outros. Voltei mais Cristã e mais próxima d'Ele. Voltei uma pessoa infantilmente crescida. E, parece estúpido dizer isto, mas aquele encontro mudou-me a cabeça e o coração.
Durante as reuniões de grupo, quando falávamos sobre a ida a Bujedo, poucas coisas eram referidas, todos estávamos curiosos para saber o que se ia passar durante aqueles diazinhos, não sabíamos o que levar na bagagem, não sabíamos o que iríamos encontrar, só esperávamos trazer boas recordações… A única barreira que podíamos ter nos primeiros dias, era a comunicação.
Depois de algumas horas de viagem, momentos de animação e descanso (excepto o Abilheira que foi sempre a conduzir ;) ), finalmente chegamos ao “mundo” de Bujedo… a aventura tinha acabado de começar e cada um tinha que aproveitar ao máximo cada momento que lhe era proporcionado, e tentar partilhar com todos o que levava… Bem eu levei um pouquinho de mim também, levei vontade de conhecer novas pessoas e socializar, levei curiosidade de estar em contacto com uma língua e cultura diferente da nossa, levei umas gramas de disponibilidade, a somar ao espírito de aventura e inter-ajuda, e como não podia faltar o meu sorriso para que todos vissem a alegria que sentia em estar ali ;D… mas isto tudo fica aquém do que lá encontrei, acaba por ser indescritível todos os momentos que lá passamos desde a amizade que se fazia sentir entre todos, a presença, a reflexão de cada dia, o sentido de partilha, a caminhada cheia de contratempos, os testemunhos e voluntariado, a piscina (palco de alguns momentos de convívio), fizeram com que superássemos o cansaço, o fracasso e a solidão. Cada dia era único, acordava sem saber o que ia fazer a seguir, o que nos dava mais vontade para enfrentar o dia. Foram debatidos alguns temas e cada um com a sua dinâmica. Lembram-se daquela música: "Sal de tu caverna, sal de tu caverna…"? Lembram-se do tema do deserto em que passamos o dia a andar, e não tomamos o pequeno almoço (é de referir que é a principal refeição do dia)! Lembram-se de tentarmos definir o que era e quem podia ser profeta?... Falamos também do próximo e referimos o voluntariado como forma de apoiar os marginalizados, mas que para isso é importante que exista uma vocação. Chegámos também a comparar os diferentes grupos e avaliar quais as atitudes a mudar no grupo, e como todos também o nosso tem os seus fraquinhos que todos nós sabemos… :)
O dia do regresso chegou! No meio de despedidas trouxémos alguns sons musicais lá de Espanha, alguns jogos e brincadeiras, mas mais importante que isso posso dizer que trouxe alguma saudade daquele pessoal e das amizades que construí, o que dá vontade de lá voltar e repetir tudo. Trouxe uma nova expectativa em relação ao meu grupo e vontade de trabalhar, dedicar-me mais às pessoas que constituem o grupo, ao voluntariado, à oração e reflexão.
E agora pessoal do grupo Mesa de Pau, gostava que não esquecessem os momentos que passámos naquele grande encontro e… vamos pá frente, pois só assim seremos um happy grupo como todos queremos…(: (:
Abraços e beijinhos
Eu levava uma panca tremenda, ia meio vazio de espírito, despreocupado com o valor do ser humano, com a cabeça cheia de pensamentos perversos e inúteis, com o único intuito de me divertir. Porém, levava também a curiosidade sobre tudo o que se avizinhava. Algum receio também, pois estamos a falar de uma nova experiência que, sinceramente, nunca esperei ser tão profunda, nunca esperei que tivesse tanto significado. Para além disso, pouco mais levava que a normal vontade de quem vai de férias e tem que ir trabalhar aquando do regresso. E confusão, muita confusão!
Encontrei deserto... depois, uma recta... uma povoação e, finalmente, um maravilhoso edifício, conhecido por aqui como sendo ele mesmo Bujedo. Comecei só depois a encontrar as pessoas, descobrindo-as com o passar do tempo, cada dia descobrindo algo cada vez melhor em cada um. Encontrei assim gente magnífica, que nunca pensei encontrar; encontrei paz, amizade... Encontrei tudo isso! Solidariedade... Encontrei, nos outros e naquela capela, Deus. Encontrei a ajuda entre todos, encontrei momentos para pensar em tudo, momentos para rir, momentos para chorar, onde vi quem sou, quem não sou e quem quero ser. Encontrei algo fantástico que nunca mais esquecerei. Encontrei-me a mim.
Bem, espero ter trazido tudo o que encontrei, para além das amizades, para além da experiência, trouxe uma enorme vontade de fazer algo bonito pelos outros: voluntariado. Trouxe uma vontade ainda maior de querer ser grupo; trouxe coisinhas para a vida; trouxe uma cabeça bastante mais organizada, um coração mais predisposto aos outros; trouxe mais vontade de conhecer pessoas. Vim mais humano um bocadinho, vim quase um cristão com vontade de ser profeta a valer. Trouxe em mente projectos para o futuro, mas trouxe, acima de tudo, as pessoas e tudo o que consegui aprender com elas (acreditem que foi muito). Posso até ter trazido muito mais do que o que dei... Trouxe de certeza!... portanto desculpem lá qualquer coisinha.
Venero-vos pessoal!!
Grupo Mais Lindo Com Os Mais Lindos xD
Fui para Bujedo cheia de expectativas, não sabia como iam ser aqueles dias. Pessoas estranhas, língua estranha, sitio estranho... Só sabia que ia ser espectacular e queria experimentar e aproveitar tudo tudo :D
Tenho lido o meu "diário" de Bujedo com alguma frequência, parece parvo mas tenho medo de me esquecer do que aprendi e vivi lá e foi demasiado importante para que deixe isso acontecer tão rapidamente. Isto que escrevo de seguida não foi escrito agora, é uma espécie desabafo que escrevi durante o encontro, e se há coisa de que tenho pena é de não ter escrito mais.
"Tenho aprendido muito e tentado aproveitar ao máximo tudo o que o encontro me pode dar, de negativo destaco as barreiras da língua que por vezes não fui capaz de ultrapassar, de positivo digo de boca cheia que foi tudo! Todas as experiências, as dificuldades por que todos passámos e fomos capazes de superar (ou não)... Durante este encontro quis pôr-me à prova, divertir-me, rezar, reflectir... Não participei muito nas orações por medo e sei que participando talvez tivesse tirado melhor proveito delas, mas não deixaram de ser muito importantes e especiais por causa disso. Esforcei-me por colaborar em tudo mas nem sempre fui a melhor companheira porque queria estar comigo, ou talvez por puro egoísmo.
Ai, tem sido tido tão fantástico, a maneira como vivemos as coisas e sentimos Jesus cá. É completamente diferente, sinto-O muito mais perto..."
Bujedo tem de ser sentido, é muito mais que um mosteiro enorme que se parece com o castelo do Harry Potter, com piscina, campo de futebol, vólei e basket. É tudo muito mais fácil quando páras e pões "Bujedo-mode on" porque ficas a sentir-te tão, mas tãão bem. Foi uma das coisas mais importantes que trouxe de lá: um botãozinho que me permite mudar sempre que quero para o estado Bujedo, ainda que menos intenso. Cheguei feliz, leve, com vontade de contar a toda a gente como foi e o que foi aquilo para mim. Trouxe uma vontade enorme de continuar, de lutar pelo grupo que somos e que vai crescendo e ficando melhor a cada dia. A minha atitude com os meus pais e família mudou, a maneira de encarar certas coisas também.. No fundo mudou tanta coisa que nem sei ao certo o que foi. Cresci, cresci muito, crescemos todos, somos maiores e mais fortes agora, mesmo quem não foi ;D
SOMOS O GRUPO MAIS FIXE E LINDO E TEMOS O NOME MAIS ESPECTACULAR DO MUNDO! :D
Tenho lido o meu "diário" de Bujedo com alguma frequência, parece parvo mas tenho medo de me esquecer do que aprendi e vivi lá e foi demasiado importante para que deixe isso acontecer tão rapidamente. Isto que escrevo de seguida não foi escrito agora, é uma espécie desabafo que escrevi durante o encontro, e se há coisa de que tenho pena é de não ter escrito mais.
"Tenho aprendido muito e tentado aproveitar ao máximo tudo o que o encontro me pode dar, de negativo destaco as barreiras da língua que por vezes não fui capaz de ultrapassar, de positivo digo de boca cheia que foi tudo! Todas as experiências, as dificuldades por que todos passámos e fomos capazes de superar (ou não)... Durante este encontro quis pôr-me à prova, divertir-me, rezar, reflectir... Não participei muito nas orações por medo e sei que participando talvez tivesse tirado melhor proveito delas, mas não deixaram de ser muito importantes e especiais por causa disso. Esforcei-me por colaborar em tudo mas nem sempre fui a melhor companheira porque queria estar comigo, ou talvez por puro egoísmo.
Ai, tem sido tido tão fantástico, a maneira como vivemos as coisas e sentimos Jesus cá. É completamente diferente, sinto-O muito mais perto..."
Bujedo tem de ser sentido, é muito mais que um mosteiro enorme que se parece com o castelo do Harry Potter, com piscina, campo de futebol, vólei e basket. É tudo muito mais fácil quando páras e pões "Bujedo-mode on" porque ficas a sentir-te tão, mas tãão bem. Foi uma das coisas mais importantes que trouxe de lá: um botãozinho que me permite mudar sempre que quero para o estado Bujedo, ainda que menos intenso. Cheguei feliz, leve, com vontade de contar a toda a gente como foi e o que foi aquilo para mim. Trouxe uma vontade enorme de continuar, de lutar pelo grupo que somos e que vai crescendo e ficando melhor a cada dia. A minha atitude com os meus pais e família mudou, a maneira de encarar certas coisas também.. No fundo mudou tanta coisa que nem sei ao certo o que foi. Cresci, cresci muito, crescemos todos, somos maiores e mais fortes agora, mesmo quem não foi ;D
SOMOS O GRUPO MAIS FIXE E LINDO E TEMOS O NOME MAIS ESPECTACULAR DO MUNDO! :D
O que foi para mim Bujedo? Bem, nós quando fomos levávamos umas expectativas muito altas por causa de os que tinham ido nos terem dito que aquilo era muito, um sítio bonito e tal!!! Bem, tinham razão, aquilo é magnífico!!!
Agora o que tirei de lá... aí já é um bocado mais difícil de responder até porque ainda estou a digerir tudo o que lá se passou... é muito recente... mas o pouco que já digeri já deu para ver que o que eu quero é seguir no grupo. Serviu-me para esclarecer a cabeça e para repensar nas minhas prioridades e até alterar algumas delas. Mas umas das coisas mais importantes que tirei de lá é o facto de (bem, vou ver se me explico bem) eu não sei se já encontrei Deus na minha vida. Sinto alguma coisa, uma espécie de chamamento, digamos, que me diz para seguir com o grupo!!!
Bem, aqui fica o meu depoimento!!!
Beijão
É difícil escrever o que encontramos lá, foi tanta coisa…e tenho a certeza que muita vai ficar por dizer mas vou tentar escrever o mais importante ! xD
Encontrei lá um sítio onde pude reflectir sobre a minha vida, sobre a minha fé, sobre a minha relação com Deus, o que ele queria de mim… encontrei muitos temas importantes que me marcaram como o tema do grupo, que me fez olhar para o grupo com outros olhos, dar-lhe outro valor; o tema dos profetas, onde percebi que todos podemos ser profetas…. Eu quero ser profeta! Quero fazer coisas boas pelos outros, encontrei então uma enorme vontade de fazer voluntariado! Encontrei uma difícil tarefa da qual não estava a espera, a caminhada pelo deserto que me fez ver que sem os outros eu não teria conseguido caminhar um dia todo(!) dando maior valor aquele que caminha do nosso lado!
Trouxe então comigo tudo isto que lá aprendi, uma maneira diferente de encarar a minha relação com Deus, uma maneira mais séria e mais comprometida, o mesmo com o grupo e claro…
…muitas recordações e muitas saudades daquelas pessoas, daquele sítio…
Quero dizer apenas que ADOREI…
Chegámos a medo, víamos os de Santiago que chegaram no mesmo dia, estávamos nos mesmos sítios mas não conseguíamos socializar... A noite passou e o dia do verdadeiro encontro chegou. Éramos poucos, mas isso ajudou a tornar o ambiente muito mais familiar :)
Bem, o almoço foi o que foi. "ARROZ COM MOLHO, SÓÓÓ ? UI VAMOS MORRER A FOME! EIA AGORA É QUE EU VOU EMAGRECER " mas logo acalmamos e passamos às super tarefas (extremamente difíceis diga-se de passagem). Estávamos um bocado perdidos ainda. O espanhol passava-nos ao lado e os espanhóis já sabiam exactamente o que e como fazer pois Bujedo já não era novidade para eles. Acabadas as tarefas era hora de lavar os dentes e tentar socializar (acreditávamos que com um hálito fresco era mais fácil, mas logo reparamos que não era bem assim).
Acaba-se o descanso, começam os jogos de conhecimento, aí sim passamos a conhecer as pessoas, até dos portugueses descobrimos coisas novas! A Nídia mora em Galegos sabiam? A comida favorita da Ana são Waffles, e porque quero manter a minha integridade física não me vou pronunciar mais sobre este jogo xD
Depois das apresentações pessoais passamos a apresentação dos grupos de origem, em que falámos um pouco do nosso grupo, do que fazíamos… enfim, contar um pouco do nosso percurso. Foi também neste primeiro dia que nos deram um caderno, caderno que veio a ser o nosso diário e companheiro de catequeses e orações pessoais.
A primeira palavra que fomos pintando nos nossos cadernos entre caminhada, tempos livres, oração, catequeses e afins foi “Êxodo”. Falámos do nosso êxodo pessoal, da nossa relação com Deus, quando sentíamos a presença dele na nossa vida.
Depois foi a vez de pintarmos “Aliança”! Perguntamo-nos: O que pode significar aliança? Um elo... neste caso um elo com Deus?! Dentro deste tema, foi-nos apresentada a história do povo de Israel, que vagueou 40 anos pelo deserto procurando liberdade. Foram anos de fome, sede, revolta, até à terra prometida. Durante a sua caminhada passaram por grandes desafios, e depois de tudo ter acabado concluíram que cada acontecimento tinha a mão de Deus. É uma história de amor e fidelidade com Ele, que nos mostra um bom exemplo do que poderá ser a aliança. Vimos que Deus está sempre connosco e com Ele podemos ter uma aliança.
De seguida foi-nos apresentado o tema “Grupo”, que foi sem dúvida dos mais importantes. Ajudou-nos a reflectir sobre o nosso grupo cristão, sobre os seus aspectos negativos e positivos, sobre qual a nossa atitude no grupo. Depois de termos analisado tudo isso, reflectimos no que era preciso mudar em nós e no grupo. Penso que para nós falar sobre o grupo ajudou-nos a perceber o quanto o grupo é importante, que ele pode ser melhor, e que nós podemos ter um papel nisso, e sermos felizes com ele.
Chegou depois o “Deserto”, e o Deserto foi A experiência. Chegamos ao fim do dia estourados… Estourados mas satisfeitos! Satisfeitos por termos conseguido vencer uma etapa juntos, por ultrapassarmos todas as dificuldades mesmo que uns fossem por caminhos mais fáceis e outros pelos mais difíceis. Sentimos calor, fome, sede, cansaço, mas tudo isto ajudou a valorizar mais o que de bom nos acontecia. A sombra que nos aparecia depois de horas de caminho ao sol, o cantil de água que aparecia sempre que a boca estava seca, a comida quando já ninguém sentia o estômago, alguém que te dava a mão quando pensavas desistir...
O tema que se seguiu foi “Profetas”. Profeta sou eu, és tu, somos nós. O profeta anuncia, o profeta conhece o destino, o profeta está atento aos sinais, o profeta mantém a união, é contemplativo. Um profeta é alguém que através de gestos, palavras e atitudes marca a diferença. “Hoje existem profetas que como sempre são a minoria. Têm nome. Não olhemos para o céu perguntando porque está fechado. Olhemos à nossa volta: são os nossos irmãos. Outra forma de viver, outra maneira de viver, outra forma de partilhar, novas formas de servir e gozar estão em caminho. Vamo-nos unir” .
Depois de percebermos que todos podemos ser profetas, deparamo-nos com a seguinte frase: JESUS TE LLAMA!! É o tema da vocação e dos marginalizados! “Para que hás nacido ? “ pergunta o Rór Ré (Jorge em espanhol xD). Depois de muita excitação por parte dos animandos o Chiño responde “Nasci para viver e para ser feliz!” e o Jorge Abraham volta a perguntar “Y como? Haciendo felices a los demas”. Todos passamos por dificuldades ao longo da nossa vida, mas a é capacidade de as enfrentarmos e de lutarmos contra a comodidade e contra o nosso “apetite” que mostra uma personalidade madura.
Surge também a pergunta: “Onde está o teu irmão?” Uma pergunta muito forte que nos acompanhou ao longo de um dia de grande reflexão. Nesse dia tivemos oportunidade de reflectir sobre a nossa atitude perante os nossos irmãos: Egocêntrica ou atitude de Serviço. Foi-nos dado então um tempo para estarmos sozinhos com Deus… tempo de reflexão pessoal. No qual tentamos procurar respostas para as perguntas: Que quer Deus de mim?.. Onde posso ser mais feliz dando a minha vida?..Onde posso servir mais e melhor? Foi um dia para pensarmos no nosso caminho de fé, na nossa experiência com Deus, e concluímos que este encontro nos ajudou a perceber e intensificar esta experiência. Onde posso ser mais feliz dando a minha vida?..Onde posso servir mais e melhor? Ajudou também a repensarmos na nossa atitude para com os outros, como podemos ajudar os outros e surgiu aquela tão importante palavra: Voluntariado!
Por último, neste encontro foi nos dado a conhecer o que nos espera no futuro enquanto grupo cristão e são mesmo muitas coisas…=) No próximo ano não pode faltar:
- Compromisso social;
- Oração de grupo;
- Oração pessoal;
- Reunião semanal;
- Convívios;
- Entrevista;
- Passar tempo com o grupo,
- Campo de trabalho;
- Encontro de oração;
- Páscoa;
- Encontros de grupo;
- Encontro de Zona.
Partiram à aventura...
... e voltaram, ontem...
Agora vou esperar que ELES PRÓPRIOS digam o que viveram...
Na passada Quarta-feira tivémos uma inédita reunião de pais, pensada para a preparação do Encontro de Verão mas que acabou por tocar outros pontos importantes para eles e para nós. Sim, não foram só os pais que descobriram algumas coisas e esclareceram algumas dúvidas. Os mais recentes membros também ouviram coisas que desconheciam sobre o grupo, o que ele pretende ser e atingir.
A mim pareceu-me que valeu a pena, mas eu sou suspeito...
Prontos para a viagem?
O sacerdote católico polaco Michael Heller, que é também cosmólogo e matemático, recebeu, em Londres, o Prémio Templeton 2008, atribuído a um estudo que mostra como a matemática pode oferecer provas indirectas da existência de Deus.
De acordo com a agência de notícias católica Ecclesia, as teorias do Padre Heller não se centram tanto em oferecer provas da existência de Deus mas em suscitar dúvidas acerca da realidade.
«A sua especialidade são as fórmulas complexas, desenvolvidas há mais de 40 anos, capazes de explicar qualquer coisa, inclusive a sorte, através do cálculo matemático», revela a Ecclesia, segundo a qual o galardão tem o valor de um milhão e 170 mil euros.
O júri do Prémio Templeton distinguiu o sacerdote pelas suas concepções originais sobre «a origem e a causa do Universo», pois encaixou a visão cristã no quadro mais amplo do contexto cosmológico.
As suas pesquisas «ampliaram o horizonte metafísico da Ciência», segundo a Fundação Templeton, que há 35 anos concede o prémio ao progresso para a pesquisa ou desenvolvimento de realidades espirituais.
Aos 72 anos, Michael Heller, que é docente na Faculdade de Filosofia da Academia Pontifícia de Teologia de Cracóvia, Polónia, junta-se a uma lista de galardoados em que figuram Madre Teresa de Calcutá, o escritor Alexander Solzhenitsyn, o reverendo Billy Graham e o líder espiritual indiano Pandurang Shastri Athavale.
O Prémio Templeton 2008 será entregue pelo Príncipe Filipe, duque de Edimburgo, em cerimónia privada.
Como diria o saudoso Fernando Pessa (que já não é do vosso tempo): "E esta hein?"
P.S. Aqui vai o link
Quero ver o pessoal todo a mexer!
A proposta é a seguinte:
Que acham de aos sabados no fim de cada reuniao o grupo ir ate barcelos tomar um cafézito?
Aguarda-se resposta
Ospois digão alguma cousa nos cómentes é obevio!!!!!!
-objectivo principal da missao:
-conhecer a chica
-objectivo secundario e nao menos importante :
-ficar assim:
ou seja acabar com a despença do homem se nao:
e ensinar isto a chica tambem e essencial:
No fim de tudo isto podemos considerar que a missao foi bem sucedida......
Alcides nao te esqueças que se é para ver um filme, tem que haver pipocas.
Páscoa Jovem '08
Tudo começou na passada quinta-feira, dia 20 de Março. O dia começou com uma viagem de comboio para o colégio São Caetano, onde iríamos permanecer três dias.
A quinta começou com um almoço partilhado, e de seguida uma futebolada no ginásio, onde os rapazes jogavam atropelando-se uns aos outros.
Foi nos apresentada a Páscoa, as normas e as regras de organização, havendo de seguida catequese. Houve também missa, a "Festa do amor fraterno" e à noite a oração de Gétsemani.
A sexta foi o dia do silêncio, do luto, Jesus tinha morrido!
Tivemos catequese,onde falamos sobre a palavra: "cruz" e o seu significado, procurando em jornais e em revistas , os crucificados deste mundo. Seguiu-se a "Celebração Penitencial" , onde houve a oportunidade de pedir perdão perante as pessoas, ao irmão, e ao sacerdote, oportunidade de reconciliação e de absolvição.
Houve também nesse dia a "Celebração da Paixão", onde fizemos uma via sacra, e em cada estação,um grupo apresentou cruzes carregadas por pessoas , "grupos de pessoas" deste mundo.
Realizou-se mais tarde, a "Entrega da Cruz", quatro pessoas da comunidade cristã, receberam a cruz, iniciando uma nova etapa na sua vida de cristãos.
Ao fim do dia, todos vivemos com grande profundidade a "oração junto da cruz", sem dúvida uma das mais marcantes desta Páscoa.
O sábado iniciou-se com uma oração, "Laudes", seguindo mais tarde a catequese de Émaus. Mais tarde recebemos o testemunho de uma família Cristã, que nos falou de como é ser cristão nos dias de hoje. O resto do dia foi dedicado á preparação da Vigília Pascal.
A Páscoa terminou,então, com a grande celebração , a Vigília Pascal, o culminar destes dias de reflexão.
E eis a prova de que estivemos lá:
Tudo começou na passada quinta-feira, dia 20 de Março. O dia começou com uma viagem de comboio para o colégio São Caetano, onde iríamos permanecer três dias.
A quinta começou com um almoço partilhado, e de seguida uma futebolada no ginásio, onde os rapazes jogavam atropelando-se uns aos outros.
Foi nos apresentada a Páscoa, as normas e as regras de organização, havendo de seguida catequese. Houve também missa, a "Festa do amor fraterno" e à noite a oração de Gétsemani.
A sexta foi o dia do silêncio, do luto, Jesus tinha morrido!
Tivemos catequese,onde falamos sobre a palavra: "cruz" e o seu significado, procurando em jornais e em revistas , os crucificados deste mundo. Seguiu-se a "Celebração Penitencial" , onde houve a oportunidade de pedir perdão perante as pessoas, ao irmão, e ao sacerdote, oportunidade de reconciliação e de absolvição.
Houve também nesse dia a "Celebração da Paixão", onde fizemos uma via sacra, e em cada estação,um grupo apresentou cruzes carregadas por pessoas , "grupos de pessoas" deste mundo.
Realizou-se mais tarde, a "Entrega da Cruz", quatro pessoas da comunidade cristã, receberam a cruz, iniciando uma nova etapa na sua vida de cristãos.
Ao fim do dia, todos vivemos com grande profundidade a "oração junto da cruz", sem dúvida uma das mais marcantes desta Páscoa.
O sábado iniciou-se com uma oração, "Laudes", seguindo mais tarde a catequese de Émaus. Mais tarde recebemos o testemunho de uma família Cristã, que nos falou de como é ser cristão nos dias de hoje. O resto do dia foi dedicado á preparação da Vigília Pascal.
A Páscoa terminou,então, com a grande celebração , a Vigília Pascal, o culminar destes dias de reflexão.
E eis a prova de que estivemos lá:
Os Mesários! *
Carinhas lindas :D
O Grupo!
ninguem do nosso grupo sabe o que vamos encontrar, mas pelo que nos disseram e uma experiencia que nos vai enriquecer muito....
esperemos que sim.
quando voltarmos a gente contavos como foi
Esta Vigília serviu para nos abrir o espírito para que, durante o tempo de Quaresma, possamos descobrir as necessidades dos que estão à nossa volta. Não esqueçamos como, naquele momento de partilha, fomos descobrindo a imagem de Jesus e nos comprometemos a "Entrar, Ver e Acreditar".
Por sugestão conjugal e a pensar nos meus animandos preferidos, venho aqui postar uma contribuição assinalável à compreensão actual da fé... ou qualquer coisa parecida.
Pai nosso, versão rap
Hey brother que tás no alto
Não sejas cota não sejas ralha
Aceita no teu reino a maralha
Tas a ouvir Man? Yo
Dá-nos os morfes do dia a dia
Desculpa lá qualquer coisinha
Qu'a gente perdoa-lhes também
Livra-nos do mal, livra-nos da bófia
Tu tens o power
Tu tens a glory
Agora Man
Para sempre Man
Fica cool
Tasse bem
Yo
Isto foi na nossa primeira reuniao para o projecto de grupo,
e o Alcides teve a excelente ideia de nos ceder a sua casa,
sem ter pensado nas consequências.
e o Alcides teve a excelente ideia de nos ceder a sua casa,
sem ter pensado nas consequências.
Só depois reparou que tinha levado para sua casa
o grupo cristão mais vândalo e esfomeado de sempre! :D
Resumindo a sua casa ficou sem comida e toda desarrumada!
Moral da história:
- Alcides, o convite para outra reunião aí já está a demorar!
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